
“Muitas vezes abrir mão da eternidade leva-nos inevitavelmente ao sofrimento.
Entretanto é melhor sentir dor, amor, frustação, ternura, decepção, carinho e cumplicidade, do que passar uma eternidade inteira sem te-los.”
Hoje decidi fazer algo novo, decidi ouvir o som abafado do meu sussurro, e entender que algumas coisas são inexplicáveis, e permanecerão para sempre imutáveis.
Meu coração rendeu-se ao silêncio, e pude perceber, que há também muitas outras coisas,que podem ser lançadas no mar do esquecimento, e essa atitude mudar definitivamente a história da minha vida.
Olhei-me atentamente pela primeira
vez e vi-me como realmente sou...

Olhei-me sem hipocrisia...sem mascáras..sem desculpas...
Desnudei-me de mim mesma, meu coração guiou-me a um encontro com a minha humanidade, pude perceber que tornar-me humana significa reconhecer que não sou perfeita, que sou passível de errar, que não preciso ter todas as respostas.
Percebi que tenho deficiências, areas de sombra, desejos ocultos, fraquezas que não podem ser confessadas.
Rasguei-me por dentro ao confrontar-me com minha humanidade, percebi que viver no contexto da eternidade, significa considerar-se infalível, ser cheio de arrogância, achar-se acima do bem e do mal, ser intolerante, julgar as pessoas por suas falhas, não ser compassiva, chegar ao extremo na busca pela perfeição.
Que alto preço a se pagar!
Entretanto não abro mão mais da minha humanidade.Cometerei erros, terei decepções, sofrerei...mas tambem serei mais tolerante, menos arrogante, mais compreensiva, e saberei amar de uma maneira plena, livre de pré-conceitos e preconceitos.
Essa será minha eterna busca: Morrer para mim mesma e renascer, mais humana, a cada novo dia!





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